Prezados senhores, saudações.
Estou escrevendo-lhes esta mensagem antes de ter lido ou ouvido
qualquer comentário a respeito da participação do Exmo. Sr. General
ROCHA PAIVA no programa da TV Brasil sobre a Revolução de 1964 e os anos
que a seguiram.
Não queria que meu pensamento sofresse qualquer influência. Então, essa é a minha opinião.
Outra vez fica comprovado o mau-caratismo de certos setores da
imprensa brasileira, principalmente daqueles meios de comunicação
considerados “chapa branca”. Ou seja, aqueles cooptados pelo Governo
Federal esquerdista para só mostrar o que ao governo é conveniente,
ideologicamente falando.
Custa-me aceitar que de tudo o que o General ROCHA PAIVA tenha dito
na entrevista previamente concedida ao repórter, pudesse ter sido
condensado nos minguados um minuto ou dois, se tanto, em que sua fala
foi aproveitada no programa, que teve cerca de uma hora de duração.
Até mesmo para aquela senhora argentina, que nada tem a ver com a
História do Brasil, foi concedido mais tempo que ao General. Tenho a
certeza de que o General ROCHA PAIVA disse muito mais do que foi
mostrado.
O repórter, com um bom grau de certeza, apenas “concedeu” minutos
de fala ao General, para dizer – se por ventura confrontado – que “ouviu
a outra parte”.
Tal atitude, para com uma pessoa como o General ROCHA PAIVA, só
demonstra que ele deve ter dito muitas mais coisas que incomodam as
esquerdas e sobre às quais interessa-lhes que seja guardado silêncio.
Além, é claro, da propaganda subliminar realizada no sentido de
encorajar reações na população brasileira no sentido de não aceitar a
Lei da Anistia.
Para mim, o programa confirmou o caráter internacionalista da
ideologia dominante ao explorar situações vividas por outros países, sem
levar em conta as conjunturas especificas de cada um à época e o
reforço da tese de que o país deve satisfações à Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Mesmo com o General tendo-nos alertado de que sua fala
possivelmente viesse a ser editada, não imaginei que seria tamanho o
grau de indecência da chamada “televisão do governo”. Uma cópia desse
programa deveria ser arquivada como prova da instrumentalização da
máquina do governo com a finalidade de angariar simpatia e, assim,
reforçar sua posição quando for instalada a rancorosa comissão da
verdade. Já imaginaram como será quando se der o chamado controle social
dos meios de comunicação?
Caso alguém dentre os senhores venha a repassar essa mensagem ao
Sr. General ROCHA PAIVA, por favor, digam que ele se houve muito bem.
Agiu com a sua costumeira fineza de trato e brilhantismo intelectual.
Apenas, quem o entrevistou pagou-lhe com uma traição. Mais uma traição
para com os militares. Digam-lhe que não se aborreça se o chamarem de
“ingênuo”, pois, os que se consideram muito espertos não ajudam na luta e
nem dão a cara à tapa.
Jorge Alberto Forrer Garcia
Coronel Reformado
Curitiba/PR
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