sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Participação de General em programa da TV Brasil Armação Revanchista

Enviado por <paulopaiva47@yahoo.com.br>

Prezados senhores, saudações.


Estou escrevendo-lhes esta mensagem antes de ter lido ou ouvido qualquer comentário a respeito da participação do Exmo. Sr. General ROCHA PAIVA no programa da TV Brasil sobre a Revolução de 1964 e os anos que a seguiram.

Não queria que meu pensamento sofresse qualquer influência. Então, essa é a minha opinião.

Outra vez fica comprovado o mau-caratismo de certos setores da imprensa brasileira, principalmente daqueles meios de comunicação considerados “chapa branca”. Ou seja, aqueles cooptados pelo Governo Federal esquerdista para só mostrar o que ao governo é conveniente, ideologicamente falando.

Custa-me aceitar que de tudo o que o General ROCHA PAIVA tenha dito na entrevista previamente concedida ao repórter, pudesse ter sido condensado nos minguados um minuto ou dois, se tanto, em que sua fala foi aproveitada no programa, que teve cerca de uma hora de duração.

Até mesmo para aquela senhora argentina, que nada tem a ver com a História do Brasil, foi concedido mais tempo que ao General. Tenho a certeza de  que o General ROCHA PAIVA disse muito mais do que foi mostrado.

O repórter, com um bom grau de certeza, apenas “concedeu” minutos de fala ao General, para dizer – se por ventura confrontado – que “ouviu a outra parte”.

Tal atitude, para com uma pessoa como o General ROCHA PAIVA, só demonstra que ele deve ter dito muitas mais coisas que incomodam as esquerdas e sobre às quais interessa-lhes que seja guardado silêncio. Além, é claro, da propaganda subliminar realizada no sentido de encorajar reações na população brasileira no sentido de não aceitar a Lei da Anistia.

Para mim, o programa confirmou o caráter internacionalista da ideologia dominante ao explorar situações vividas por outros países, sem levar em conta as conjunturas especificas de cada um à época e o reforço da tese de que o país deve satisfações à Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Mesmo com o General tendo-nos alertado de que sua fala possivelmente viesse a ser editada, não imaginei que seria tamanho o grau de indecência da chamada “televisão do governo”. Uma cópia desse programa deveria ser arquivada como prova da instrumentalização da máquina do governo com a finalidade de angariar simpatia e, assim, reforçar sua posição quando for instalada a rancorosa comissão da verdade. Já imaginaram como será quando se der o chamado controle social dos meios de comunicação?


Caso alguém dentre os senhores venha a repassar essa mensagem ao Sr. General ROCHA PAIVA, por favor, digam que ele se houve muito bem. Agiu com a sua costumeira fineza de trato e brilhantismo intelectual. Apenas, quem o entrevistou pagou-lhe com uma traição. Mais uma traição para com os militares. Digam-lhe que não se aborreça se o chamarem de “ingênuo”, pois, os que se consideram muito espertos não ajudam na luta e nem dão a cara à tapa.


Jorge Alberto Forrer Garcia

Coronel Reformado

Curitiba/PR

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