Enviado por msorianoneto@gmail.com
Interrompemos a análise da perniciosa
Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, em vista do surgimento
de fatos de muita relevância, aos quais gostaríamos de nos reportar.
A Coluna de Cláudio Humberto, de 29 Nov
2011, nos dá conta de que o bispo Aldo Mogiano incentiva índios de diversos
países sul-americanos a se estabelecerem na reserva indígena Raposa Serra do
Sol (RR), a fim de “fazer número e dar ideia de ocupação”. Na reserva, grassam a
fome, o desemprego e o alcoolismo, após a expulsão dos arrozeiros por decisão
do Supremo Tribunal Federal. Diz o renomado colunista: “Índios estrangeiros
sempre foram levados a ocupar áreas reivindicadas para demarcação, mas eles
eram arregimentados apenas na Guiana. O tal bispo Mogiano criou no passado uma
“Aldeia da Demarcação”. Os índios importados se articulam em novas “nações
independentes”. E continua: “Vida Boa: protegidos pela Funai, índios
estrangeiros usufruem de assistência de dentistas, médicos, remédios e ate
avião para emergências médicas”.
Acrescente-se que índios paraguaios,
colombianos e peruanos vêm burlando a legislação e conseguindo a nacionalidade
brasileira, para receber benesses do governo, como “bolsa família”, “auxílio
maternidade”, além de “aposentadoria para trabalhador rural”. Tudo isso é
possível mercê do “Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani)”. O
documento precisa apenas ser reconhecido por um funcionário da Funai e assinado
por duas testemunhas - quase sempre índios da mesma aldeia -, ficando então
registrado que o migrante nasceu no Brasil. De posse do “Rani”, o estrangeiro
vai ao cartório civil, adquire a Certidão de Nascimento tradicional e,
posteriormente, a carteira de identidade, título de eleitor, CPF, etc. É certo
que a legislação exige para a nacionalização, que o silvícola more por pelo menos cinco anos no País e
disponha de uma série de documentos comprobatórios de seu vínculo com o Brasil.
Entretanto, tais normas não vêm sendo cumpridas e inúmeros índios estrangeiros vivem
como se brasileiros fossem em diversas localidades. Assim, como foi noticiado
pela boa Imprensa, o fato ocorre em Benjamin Constant
e Tabatinga no estado do Amazonas e também no Sul do País, podendo ser lembrado
o exemplo da aldeia Ocoy, no Paraná, onde quase a metade da população é de índios
oriundos do Paraguai. E quem não possui os documentos antes citados, faz de
tudo para obtê-los. Aduza-se que esses
indígenas adquirem a cidadania, mas também o vicio de esperar a ajuda governamental,
abandonando a pesca, a caça, a
agricultura familiar, o artesanato, etc, sendo certo que muitas índias
engravidam para fazer jus ao “auxílio maternidade”. Destarte, para minorar essa
situação lastimável e caótica, urge que seja votada e aprovada a PEC 215, que
se encontra no Senado e concede ao Congresso Nacional competência exclusiva para
aprovar demarcações de terras indígenas e ratificar as demarcações já homologadas.
Lembremos de que o estado de Roraima é assaz prejudicado pelas terras indígenas
lá existentes, que tomam quase metade do seu território. Os índios já ocupam
13% (!) do território nacional e muitas das reservas demarcadas e homologadas
encontram-se em terras férteis, propícias à criação de gado, riquíssimas em
minerais estratégicos (como o urânio e o nióbio) e na faixa de fronteira, o que
entra em frontal testilha com cláusulas da Constituição Federal e com
legislação infraconstitucional, como o Estatuto do Índio, a Lei de Segurança
Nacional e o Código Penal Militar. (continua).
Coronel Manoel Soriano Neto –
Historiador e Advogado.
A CVO_Comunidade Verde-Oliva é um gp de discussão e difusão de assuntos de interesse nacional, pq a condução da Pátria é um assunto sério demais para ser deixado somente na mão dos políticos. "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa).
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