A
cobra já fumou algumas vezes...
Para
os verdadeiros Guerreiros
Desde os mais remotos tempos,
A Paz Eterna e a Felicidade e a Bonança constantes
São os mais profundos desejos e aspirações
De todos os indivíduos e agrupamentos humanos
Mas tão somente os ingênuos e mal intencionados
Crêem em sua permanência ininterrupta e duradoura
Porque a História nos ensina que são sempre recorrentes
Aqueles momentos nos quais imperam tão somente a dúvida e o medo
Por conseqüência, emudecendo os falaciosos, estarrecendo os
covardes
E, principalmente, acautelando a atitude dos oportunistas...
E nesta vil ocasião de dor, sofrimento e incerteza
Os Povos sempre rogam proteção e clemência aos seus deuses...
No entanto, passada a crise, com muita freqüência, se esquecem
Que são somente os verdadeiros Guerreiros...
Aqueles senhores despojados e abnegados que,
De fato, foram os únicos a molhar seus pés nos lamaçais,
A sujar suas mãos na terra imunda e, até mesmo,
A ofertar espontaneamente inquestionáveis oferendas
Advindas do suor de sua face e do sangue de suas próprias veias
Tudo por devoção ao compromisso sagrado
Para com o cumprimento de seu dever moral,
E daquilo que invariavelmente deve ser feito
Para a preservação da Honra, da Segurança e do Conforto de sua
Tribo
Lembremo-nos com justiça e sabedoria, meus fraternos patrícios:
A cobra já fumou algumas vezes...
E assim, portanto, devemos graças com dívida de respeito e
consideração
Ao mérito dos homens e mulheres que já carregaram este pesado
fardo
E, ainda também, aos que, a priori, o carregam desde
já,
Pelo princípio da vocação e da disposição
Em dedicar-se ao bem-estar coletivo de sua comunidade
E ao Serviço Voluntário da Pátria.
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