sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Livro sobre Sexualidade dirigido a Público Infantil traz Forte conotação Pornográfica, mas tem o aval do MEC


No país dos petralhas, Monteiro Lobato vai para a cadeia, e uma variante do que considero pronografia infantil vai para a sala de aula. Já tratei do assunto aqui num post de 1º de fevereiro do ano passado. Mas é preciso voltar ao tema. Leiam isto:
“Olha, ele fica duro! O pênis do papai fica duro também?”
“Algumas vezes, e o papai acha muito gostoso. Os homens gostam quando o seu pênis fica duro.”
“Se você abrir um pouquinho as pernas e olhar por um espelhinho, vai ver bem melhor. Aqui em cima está o seu clitóris, que faz as mulheres sentirem muito prazer ao ser tocado, porque é gostoso.”
“Alguns meninos gostam de brincar com o seu pênis, e algumas meninas com a sua vulva, porque é gostoso. As pessoas grandes dizem que isso vicia ou “tira a mão daí que é feio”. Só sabem abrir a boca para proibir. Mas a verdade é que essa brincadeira não causa nenhum problema”.
Voltei
O que é isso? São trechos de “Mamãe, como eu nasci?”, que está na lista de livros do MEC, aprovado pelos aloprados que estavam sob o comando deste impressionante Fernando Haddad. Segundo o Ministério da Educação, é recomendado para alunos na faixa dos 10 anos. O livro, claro!, é ricamente ilustrado. Já foi o tempo em que a molecada se cotizava pra comprar gibi de sacanagem. O pênis, a vagina, o clitóris e a ereção foram estatizados, entenderam? O livro é ricamente ilustrado, como se percebe no vídeo abaixo (vão tentar tirá-lo do ar; aguardem para ver). Volto em seguida.

Voltei
Como a gente nota, 64 anos depois de sua morte, Monteiro Lobato está sendo julgado pelo Tribunal Politicamente Correto do Santo Ofício, e a pornografia infantil recebe a chancela do MEC. Não é de estranhar que esse mesmo ministério tenha preparado os kits gays, certo? Eles ensinam, por exemplo, que ser bissexual traz vantagens comparativas no cotejo com a heterossexualidade — que a patrulha politicamente correta chama “heteronormatividade”. A imprensa jamais indagou Fernando Haddad sobre o assunto e ainda tacha de reacionário quem o faz.
Notem que o texto, além de tudo, incita crianças de 10 anos à desobediência. Os pais seriam os desprezíveis “adultos”, com suas proibições.
Como escrevi no ano passado, fico cá me perguntando como a civilização chegou até aqui sem a ajuda desses libertadores sexuais. Se, sem eles, tivemos Leonardo, Michelangelo, Schopenhauer e Beethoven, imaginem o que vai acontecer agora que a masturbação foi estatizada e pode ser tratada por professores convertidos em animadores sexuais…
Ninguém mais vai querer pintar, fazer música ou esculpir. A humanidade passará a eternidade a brincar com o pingolim e a escarafunchar a borboletinha, num estado de gozo permanente.
Peço cadeia ou médico pra essa gente?
A escola brasileira, que pode censurar Monteiro Lobato, também não gosta, como é sabido, de matemática e língua portuguesa. Precisamos é de cidadãos que, à falta de um bom argumento, metam a mão na genitália — e em público, que é para demonstrar desprezo pelas convenções burguesas. Afinal, Freud nos ensinou que a civilização nasce justamente do gozo sem censura, certo? Ou teria sido o contrário?
Eis aí mais uma conquista da educação brasileira sob a gestão deste espetacular Fernando Haddad, o homem novo!
***
Por Reinaldo Azevedo via Veja Abril. Título original: “No país dos petralhas, Lobato vai para a cadeia, e a pornografia infantil, para a sala de aula. Vejam o que a gestão Fernando Haddad liberou para crianças de 10 anos”. Divulgação: Púlpito Cristão.

Ministério da Cultura, Ministério do Vento, por Leandro Narloch

O caso fictício de um ministério inútil que poderia ser só uma secretaria, mas que serve para financiar viciados em dinheiro público e acomodar políticos
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Artigo do jornalista e escritor Leandro Narloch publicado na Folha de S. Paulo desta sexta (14):
Tanto se acreditava, naquele país, ser dever do Estado encarregar-se de todos os interesses e queixas dos cidadãos que tiveram a ideia de criar o Ministério do Vento.
As correntes de ar eram lá consideradas questão de soberania e identidade nacional. Havia entre políticos e intelectuais uma preferência por ventos do próprio do país e uma ponta de ressentimento contra aqueles vindos de fora. Por isso, decidiram: seriam criadas políticas públicas de fomento a iniciativas eólicas.
A nova ministra assumiu anunciando leis de incentivo e ações de descentralização, mas logo se deparou com um problema fundamental: era impossível incentivar ou mesmo direcionar o vento.
Trata-se, como se sabe, de um fenômeno imprevisível, irrefreável, não dirigível. De repente, um ciclone vindo de longe levava ar quente para cidades inteiras, revirando expectativas dos cidadãos; em outras ocasiões, uma leve corrente ocupava o ambiente aos poucos, se fazendo perceber só depois de ter envolvido os moradores. Novos gêneros eólicos apareciam, enquanto outros deixavam de interessar mesmo com saudosistas se esforçando para resgatá-los.
Apesar desse problema conceitual, o governo precisava acolher as reivindicações de um grupo pequeno mas influente: os empinadores de pipa. Esses profissionais tinham naquela sociedade uma aura especial, como se estivessem num degrau acima do resto da população. Eram eles os mais interessados no Ministério do Vento -o resto dos cidadãos até concordava com o incentivo ao vento nacional, mas preferia mesmo curtir a brisa que bem entendesse.
Para atender a pressão, o governo gastou alguns bilhões com uma rede de tubulações aéreas. O sistema criava uma corrente de ar direcionada e contínua, garantindo que os pipeiros nacionais expressassem as suas virtudes eólicas populares.
Era um aparelho gigantesco e pouco eficiente, mas que deixava satisfeito o lobby dos empinadores. Além disso, o Ministério do Vento servia para acomodar políticos decadentes, como prêmio de consolação por terem sido rejeitados por seus partidos quando queriam concorrer a cargos administrativos de verdade.
Toda essa rede de incentivos, porém, passou a envolver o Ministério do Vento em polêmicas frequentes.
Cada vez mais gente percebeu que o sistema criava dependência e atrapalhava a profissionalização. Como o ambiente natural era inconstante e exigia maiores mostras de habilidade, mais e mais pipeiros passaram a lutar por um espaço no vento estatal.
Pior: de vez em quando a imprensa divulgava que empinadores famosos e com extensas rabiolas entravam com projetos milionários para aproveitar o ar canalizado. O que muita gente achava vergonhoso, afinal aqueles profissionais poderiam facilmente empinar pipas sem a ajuda do Estado.
Mas era difícil, naquele país, ir contra aquela turma. Em sua defesa, havia diversos intelectuais e teorias, segundo as quais era essencial que os empinadores não se submetessem ao vento natural, sob o risco de terem menos liberdade para dar loopings e oitos no ar.
Havia quem pensasse o contrário, que era justamente o ambiente hostil do vento natural que levava à criação de habilidades e movimentos. Para esses, o Ministério do Vento poderia ser reduzido a uma secretaria no Ministério da Educação: já estaria ótimo se o Estado ensinasse os estudantes a apreciar os gêneros eólicos, a diferenciar alísios, monções, rajadas e redemoinhos e os iniciasse na arte das pipas, pandorgas e papagaios e nas batalhas de cerol. Ao reduzir gastos e impostos, o governo ainda deixaria os cidadãos com tempo e disposição para apreciar brisas e manobras.
Mas é claro que essas pessoas que não davam sua opinião em público. Ai de quem pregasse, naquele estranho país, o fim do Ministério do Vento. Seria alvo de protestos inflamados. E tachado de antipatriótico e neoliberal.
LEANDRO NARLOCH, 34, é jornalista e autor de “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” e coautor de “Guia Politicamente Incorreto da América Latina” (ambos pela editora LeYa)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Petista usa gráfica da Câmara para fazer propaganda do Instituto Lula


Mais uma da coluna de Lauro Jardim em Veja Online:

Jornal do Lula

foto 300x225 Petista usa gráfica da Câmara para fazer propaganda do Instituto LulaLula: no jornal que só deveria falar de atividades parlamentares
Marco Maia assinou no final de junho um ato no qual regulamentou o uso da gráfica da Câmara para a impressão de boletins informativos das lideranças partidárias na Casa. A medida foi adotada por Maia depois que a oposição descobriu que a liderança do PT estava usando a gráfica indevidamente para imprimir o boletim batizado de PT na Câmara.
Pelo ato de Maia, ficou assegurada aos líderes uma cota de impressão de 100 a 400 exemplares diários de informativos “destinados à divulgação das atividades parlamentares das lideranças”. A julgar pelo boletim do líder Jilmar Tatto, o termo “atividade parlamentar” merece ser reestudado entre os petistas. No dia 30 de agosto, por exemplo, o destaque da contracapa foi o “Instituto Lula”.
Nenhum post relacionado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Conta de luz: o golpe é ainda pior


Não são “apenas” 7, mas sim ONZE BILHÕES de reais devidos aos consumidores. Além disso, o governo pagará (com nosso dinheiro) R$ 21 bilhões às concessionárias e quase CINCO BILHÕES para custear programas que perderão subsídio. Por fim, em vez de fazer novo leilão (buscando menor preço), as concessões de energia elétrica serão prorrogadas por TRINTA ANOS.

 593564 rousseffINjpg 540x338 Conta de luz: o golpe é ainda pior
Publicamos no último fim de semana a informação sobre a farsa da redução da conta de luz anunciada por Dilma. O primeiro texto sobre o assunto já foi lido e compartilhado milhares de vezes, e o vídeo publicado no Youtube foi visto mais de 1 MILHÃO de vezes, isso em apenas 3 dias. Até agora, nenhum veículo da “grande imprensa” associou uma coisa à outra. O que não quer dizer que não devemos fazê-lo. É quase uma OBRIGAÇÃO nossa fazer isso.
Pois bem, hoje um veículo ligado ao “PIG” (sic) anuncia que a tal “redução” anunciada pelo governo custará, pelo menos, R$ 21 BILHÕES aos cofres públicos. Em outras palavras, PAGAREMOS PELA REDUÇÃO NA TARIFA DE LUZ. É mole? Leiam o que informa o Estadão:
BRASÍLIA – Após meses de estudos e um anúncio em rede nacional de TV e rádio, a presidente Dilma Rousseff formalizou na terça-feira, 11, a redução no preço da energia elétrica a partir de 5 de fevereiro de 2013. Os cortes nas tarifas apresentados à população na semana passada, de 16,2% para residências e até 28% para grandes indústrias, são porcentuais médios, ou seja, podem ficar acima ou abaixo disso.
Para cortar as tarifas de energia elétrica no ano que vem, o governo vai eliminar encargos setoriais, que são cobrados na conta de luz e serão eliminados a partir de 2013. Os programas e subsídios bancados por esses encargos, como o Luz para Todos, a Tarifa Social e os subsídios aos sistemas elétricos isolados da Região Norte, serão pagos agora pelo Tesouro, com custo estimado em R$ 4,6 bilhões em 2013.
Além disso, o governo terá de indenizar um grupo de empresas concessionárias de energia elétrica. O valor exato ainda não está calculado, mas os técnicos acreditam que os R$ 21 bilhões já reservados para essa finalidade serão suficientes.
A compensação será entregue às concessionárias que, no prazo de seus contratos, não conseguiram recuperar o que investiram para construir as hidrelétricas, as linhas de transmissão ou a infraestrutura de distribuição, conforme o caso. Os cálculos serão feitos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para poder reduzir a conta de luz, o governo concordou em prorrogar as concessões por mais 30 anos. Pela lei, elas venceriam agora e teriam de ser novamente leiloadas. Para dar o tempo adicional, Dilma assinou uma medida provisória.
Havia a expectativa em setores do governo que, em troca da renovação dos contratos, o governo obrigasse as concessionárias a se comprometer com investimentos, cujo montante global chegaria a R$ 20 bilhões, conforme noticiou o Estado nesta terça. Essa estratégia ficou em banho-maria. Mas técnicos acreditam que os investimentos crescerão, pelo fato de as concessionárias estarem mais capitalizadas.
Íntegra aqui.
Mesmo que a claque governista tente dissociar uma coisa da outra para legitimar o “pacote de bondades” de Dilma, não poderão negar que, se por um lado o governo reduzirá as tarifas de energia elétrica, por outro terá que desembolsar pelo menos R$ 21 BILHÕES para indenizar, não os consumidores, mas as CONCESSIONÁRIAS que investiram no setor.
Relembrando, o parecer do TCU apontou erro de cálculo que resultou em cobrança indevida de todos os consumidores por 8 ANOS! Acreditava-se que esse valor seria de aproximados R$ 7 BILHÕES, mas hoje, de acordo com cálculos da PROTESTE, esse valor estaria na casa dos R$ 11 BILHÕES.
E o pior não é isso, por lei, o governo deveria realizar novos leilões de energia para a renovação de todas as concessões. Sabem o que Dilma fez? Editou uma medida provisória suspendendo o leilão e PRORROGANDO OS CONTRATOS DAS ATUAIS CONCESSIONÁRIAS POR MAIS 30 ANOS!
É isso, não adianta reclamar. Os fatos estão expostos acima. O governo Dilma aplicou um engodo no último dia 6 de setembro ao anunciar a redução das tarifas. Pelo rumo que a coisa tomou, além de não conseguirmos recuperar o valor subtraído ao longo de 8 anos, poderemos pagar caro pela energia nos próximos 30 anos. Mesmo que isso não apareça diretamente na conta de luz.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dilma tentou fazer o povo de otário no Sete de Setembro

No Dia da Independência, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que é dependente da mentira e acha que todos os brasileiros são idiotas. 

Veja o vídeo divulgado pelo site Implicante. Fomos presenteados pelo governo com parte do dinheiro que nos roubaram com a cumplicidade do governo.